quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A lenda


Diz a lenda, que na Mesoamerica, vivia um povo conhecido como publinalistas e que eram admirados em toda a redondeza pela harmonia que pairava sobre eles. Os povos vizinhos (Maias e Astecas) não entendiam como “pessoas com pensamentos diferentes, liberdade de se expressar e o desejo insaciável de se comunicar” conseguiam manter um ambiente de paz como aquele, afinal “onde há pessoas assim, o conflito deveria ser inevitável”. A vida nesta civilização era como a vida de um homem que, buscando santidade, subiu “no cume da montanha” (by flank) levando consigo uma vaca e um cobertor e passou o resto de sua vida sendo alimentado pelo leite e por suas meditações. Comparando com os publinalistas? A única diferença é que quem os alimentava era M.A.E (Movimento dos Alunos Esfomeados) criado por Djalma, funcionário público daquela civilização. O movimento funcionava da seguinte forma:
1) Toda sexta-feira alguns moradores eram incumbidos de levar alimentos para o restante do povo.
2) A distribuição era feita amigavelmente, jogando por cima da cabeça uns dos outros, de um lado a outro da rua.
3) Estes alimentos eram conservados durante os outros dias, até a próxima sexta.
Tudo, aparentemente, estava bem e nada poderia estragar aquele estilo de vida que tanto atraía a atenção de outros povos. Mas um dia um dos conselheiros dos Publinalistas, o Espectro, depois de anos de ausência veio como num raio, visitar os seus seguidores. Ao ser questionado pelo Sumo Sacerdote, o conselheiro tentou explicar que sua demora foi devido a uma batalha que ele travou, na Terra do AVAtar, mais precisamente numa cidade...Cidade Virtual...Digital...como era mesmo? Enfim, os publinalistas compreenderam e aceitaram o pedido de desculpas de Espectro, pois acreditavam que aquela visita os traria mais sorte e mais paz do que a que já tinham. Tolinhos... Mais tarde surgiu uma dúvida: seria esta visita a culpada por tudo que aconteceu ali depois?
O tempo passou, e coisas estranhas começaram a acontecer. As pessoas do Publinalismo começaram a se dividir e não conseguiam se entender em nada do que faziam. Dizem que eles passaram a ter duas classes: “doladelá” e “doladecá”.
Ninguém sabe explicar o que aconteceu a eles. É inacreditável, mas cegos, eles até blasfemavam contra a sua padroeira Nossa Senhora dos Imaturos. Ela que tantos milagres já tinha feito, tantas graças já tinha dispensado aos seus fiéis, virou alvo de acusações daquele povo. O M.A.E foi embargado por não sei quem e graças a um cozinheiro vizinho conhecido como Noia, o povo não passou fome. Os seus ídolos faleceram (um deles foi o Michael). Visitas ilustres ou nem tanto, esquentaram o clima (e este dava até para ser um livro – Gasper cospe na Cruz). Muitas outras coisas inexplicáveis aconteceram, mas se fosse citar todas nem em todos os livros do mundo caberiam elas.
Tentando fazer os publinalistas se entenderem os conselheiros (exceto Espectro) se reuniram e deram várias missões às duas classes. Aumentou ainda mais o clima e todos consultavam o oráculo para saber a melhor forma para cumprir sua missão. Depois de “7 dias” os conselheiros voltaram ao reino para dar o resultado aos publinalistas. Os semblantes começaram a cair no pátio e lágrimas começaram a se formar nos olhos de todos (uns de tristeza, outros de alegria). Ao receberem as suas recompensas pelo cumprimento da missão, criou-se um “reboliço” na vizinhança. Isso porque os “doladecá”, tão acusados e criticados por estarem na base da pirâmide das classes sociais, receberam os melhores galardões. Muitos “doladelá” também ganharam boas recompensas, outros não tiveram nem rendimento. Comentários infelizes começaram a ser feitos em todo o reino. Boatos de que apenas com intervenção divina é que eles conseguiram e futuramente conseguiriam tais resultados. Mas apesar de ser conhecidos também como Imaturos, os publinalistas “doladecá” tinham maturidade suficiente para ignorar estas palavras e reconhecer seus méritos. Mas a ira é inevitável e houve uma revolução entre os povos. Todos gritavam e queriam expor suas opiniões. Nem mesmo a Santa encontrou espaço para falar. Os sacerdotes rasgavam suas vestes, os guerreiros rasgavam o papel de pão, a caipora rasgava a estrela do PT que grudaram em suas costas. A confusão era tanta, que os “doladeca” nem se deram conta que um “doladela” se infiltrou no meio deles e sorrateiramente os infeccionou com um gás maléfico, destruidor de criatividade.
Somente depois de ficarem roucos é que o silêncio “reinou no reino” (foi mal Isaac).
E é isso. Dizem que até hoje os publinalistas não conseguiram achar a paz que outrora tinham. Mas continuam procurando, caminhando e cantando, seguindo a canção...
P.S – Desde o dia em que o gás foi lançado, até o jornal diário do Publinalismo foi amaldiçoado e os seus criativos ficaram em crise...

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, e os personagens citados acima podem ser facilmente confundidos com pessoas da vida real.

6 comentários:

  1. Nanina!!! Finalmente depois de passarmos alguns dias com a criatividade em crise conseguimos segar os pensamentos negativos infiltrados por alguém ou "alguéns" sem criatividade.
    Até a lenda foi perfeita com aliteração e tudo mais...
    Abrejos Nanica..
    P.S: Imaginei Djalma com a cara de Lineu Silva!

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  2. Houve um momento em que os "doladecá" quase perderam suas terras para os "doladelá",isso foi algo muito tenso...Acho que há uma grande possibilidade de ocorrer essa batalha hoje.

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  3. Sim, sim...
    Disputa de território faz parte do histórico deste reino em época ed missões...

    Lineu Silva. kkkkkk

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  4. Salve,salve!!!
    Pois,pois já estava com saudades!!!
    E hoje e o dia do fundão ficar concorrido.
    Bossssss

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  5. Nanda, dizem q a criatividade é comparada a estatura da pessoa, mas não é o seu caso pq vc praticamente está com 1,80( de criatividade, claro). Ah! vlw pelo Lineu silva. Afinal nem todos conseguem entrar no projac, né verdade?! e vc já me colocou lá. Garota sangue bom!rsrsrs

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  6. Que nada... Põe na conta "popozão" (by Tuco)
    rsrs

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